Apresentação

Apresentação do evento

A Associação Brasileira de Linguística (Abralin) e a Universidade Federal Fluminense têm a satisfação de anunciar à comunidade acadêmica o X Congresso Internacional da Abralin, a ser realizado de 7 a 10 de março de 2017, e o XXIII Instituto de Verão, de 13 a 15 de março de 2017. Ambos os eventos vão ocorrer no Campus do Gragoatá, na sede do Instituto de Letras da UFF, na cidade de Niterói, estado do Rio de Janeiro, Brasil.

Sob o título “Pesquisa linguística e compromisso político”, o X Congresso Internacional da Abralin celebra os 48 anos de fundação da entidade, que tem concorrido, ao longo de quase meio século, para a promoção, a divulgação e a inovação da pesquisa linguística brasileira, em sua feição teórica e prática, em parceria internacional. O tema do X Congresso Internacional da Abralin contempla e destaca o papel social e histórico da atividade científica praticada na área da Linguística, no viés da pesquisa e do ensino-aprendizagem de línguas, entre outros setores, envolvendo questões tais como o retorno social dos produtos intelectuais da área, as práticas inovadoras, a formação discente para a cidadania, o preconceito linguístico, a reflexão sobre ética na pesquisa e na manipulação de dados, entre outros constantes da pauta do século XXI.

O XXIII Instituto de Verão, de longa tradição no contexto da Abralin, visa a concorrer para o incremento de parcerias internacionais e para a qualificação na área dos estudos linguísticos. A partir de mais de uma dezena de minicursos, com renomados especialistas estrangeiros e brasileiros, espera-se a criação de espaço que fomente a divulgação, a reflexão e o debate acerca das mais recentes tendências teórico-metodológicas da referida área.

Nesse contexto, a Abralin e a UFF convidam a comunidade acadêmica da área da Linguística – docentes do ensino superior e da educação básica, doutorandos, mestrandos, graduandos de iniciação científica e demais interessados – para estarem em março de 2017 na cidade de Niterói. Esperamos receber todos com a acolhida e a hospitalidade típicas dos niteroienses, emolduradas pelas obras do Caminho Niemeyer, marca registrada da cidade.

Identidade Visual

A identidade visual do X Congresso Internacional da ABRALIN, representada na fotografia de Alexandre Antunes e nos desenhos da logomarca de Bruno Machado Ribeiro, põe em destaque as figuras das barcas e da ponte que ligam Niterói à cidade do Rio de Janeiro.

Inaugurada há 180 anos, a travessia aquaviária entre Niterói e Rio já foi feita por fragatas, saveiros e botes, geralmente remados por escravos, que podiam levar cerca de 4 horas para percorrer os menos de cinco quilômetros que separam as duas cidades. Foi D. João VI quem autorizou, em 1835, a travessia por ferry-boats, expandida por D. Pedro II em 1860, com a autorização para que os ferries transportassem cargas e veículos (carruagens e carroças). A modernização das embarcações ao longo do século XX, reduzindo o tempo de travessia, permitiu que o fluxo de passageiros aumentasse, em busca de mercado de trabalho no Rio, então capital federal. Hoje transportando cerca de 110 mil passageiros por dia, as barcas se incorporaram definitivamente à paisagem das duas cidades.

A ligação rodoviária por meio da ponte Rio-Niterói foi inaugurada em 1974. Com extensão total de 13,29 quilômetros, dos quais 8,83 são sobre a água, e 72 metros de altura em seu vão central, a ponte é considerada a maior em concreto protendido do hemisfério Sul e a 11a maior do mundo. O movimento médio hoje atinge 140 mil veículos/dia.

Barcas e ponte constituem imagens icônicas da ligação entre duas cidades que estiveram sempre próximas. A história de Niterói tem nas duas imagens um símbolo tanto das relações políticas e econômicas com o Rio de Janeiro quanto da relação da cidade com o ecossistema da baía de Guanabara. Do campus da UFF, à beira da baía, avistam-se diariamente as barcas e a ponte que, inscritas como marcas desse congresso, pretendem lembrar a presença do mar e da gente que o atravessa diariamente em busca não só de trabalho e estudo, mas também das belas surpresas que esse estuário tropical teima em preservar.