MC-49 ANÁLISE DO DISCURSO: PROBLEMÁTICAS CONTEMPORÂNEAS
Maria do Rosario Gregolin (UNESP/ARARAQUARA)
O curso tem o objetivo de discutir temas atuais do campo da Análise do Discurso, com ênfase nos seus desenvolvimentos no Brasil e a partir da reflexão sobre a articulação entre língua, discurso e sujeito. Partindo de sua emergência no contexto histórico francês dos anos 1970, focalizaremos o desenvolvimento conceitual que leva o campo, hoje, a postular a incorporação de teorias da linguagem de base semiológica a fim de descrever e explicar o funcionamento de textos sincréticos, que unem o verbal e o não verbal. Os temas teóricos serão tratados a partir da análise de textos da mídia impressa e da digital.
ANÁLISE DA CONVERSAÇÃO
Luiz Antonio (USP)
Este curso tem por objetivo apresentar noções básicas das ferramentas destinadas à análise de um texto
conversacional. A seguir, os itens referentes a essas noções básicas.
1. Análise da Conversação: histórico
2. O modelo de Sacks, Shegloff e Jefferson (1974)
3. Organização geral da conversação
3.1. Turno
3.2. Tópico
3.3. Marcadores conversacionais
3.4. Paráfrase
3.5. Correção
3.6. Pares adjacentes
3.7. Sequências inseridas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KERBRAT-ORECCHIONI, Cathérine (2006) [1996]. Análise da Conversação: princípios e métodos. São Paulo: Parábola.
KOCH, Ingedore G. V. (2006). Especificidade do texto falado. In: JUBRAN, Clélia C.A.S.
& KOCH, Ingedore G. V. (Orgs.). Gramática do português culto falado no Brasil:
construção do texto falado. Campinas: Editora da Unicamp, p.39-70.
MARCUSCHI, Luiz Antônio (1986). Análise da Conversação. São Paulo: Ática.
PRETI, Dino (Org.) (1993). Análise de textos orais. São Paulo: Humanitas
SACKS, Harvey; SHEGLOFF, Emanuel & JEFFERSON, Gail (1974). A simplest systematic
for the organization of turn-taking for conversation. Langage, 50 (4):696-735. (Há tradução para a lingua portuguesa na revista Veredas).
SILVA, Luiz Antônio da (2005). Conversação: modelos de análise. In: SILVA, Luiz Antônio da (Org.). A língua que falamos. Português: história, variação e discurso. São Paulo:
Globo, p.31-71.
|
Cursos Segundo Módulo (15h) – 04 a 06 de fevereiro de 2013
|
Manhã – 8h às 12h
|
MC-23 TÓPICOS NA FONOLOGIA DAS LÍNGUAS INDÍGENAS SUL-AMERICANAS
Leo Wetzels (Université Libre d'Amsterdam)
Neste curso discutiremos um número de fenômenos fonológicos recorrentes nas línguas sul-americanas. Na primeira parte do curso estudaremos o uso morfológico, fonológico e fonético do traço [nasal] em várias línguas indígenas, envolvendo o funcionamento da harmonia nasal (segmentos opacos, segmentos transparentes, o comportamento das consoantes laringais, domínios, a relação entre harmonia e o sistema fonológico subjacente, etc.); o traço [nasal] na função de morfema; critérios para determinar o sistema consonantal nas línguas que não tem a oposição fonológica entre consoantes nasais e consoantes sonoras não nasais; o uso fonético do traço [nasal] como ‘enhancement’ de vários tipos de contrastes. Na segunda parte do curso discutiremos o uso fonologico de [tom], de um ponto de visto global (tipológico) e específico, estudando o funcionamento do sistema tonal em algumas línguas amazônicas específicas, comparando propostas diferentes para a mesma língua. Em princípio, a última hora de cada aula esta aberta para uma breve (15 minutos ao máximo) apresentação feita por aluno/as concernente a problemas de análise relativos aos assuntos tratados no curso. Aluno/as que queiram aproveitar da oportunidade para presentar problemas encontrados na análise dos sistemas de nasalidade e/ou tonal são convidado/as para entrar em contato com o professor por e-mail ou, ao mais tarde, no dia precedente à aula.
|
MC-24 ESTRUTURA ARGUMENTAL DO VERBO E A HIPÓTESE INACUSATIVA
Carlos Mioto (UFSC/UFFS)
Sandra Quarezemin (UFSC)
Este curso parte de uma discussão sobre a estrutura argumental do verbo, a partir da Teoria X-barra, e está centrado na Hipótese Inacusativa. Verificaremos, em um primeiro momento, a noção de constituinte, de núcleo (lexical e funcional), de argumentos e de complementação. Quanto à proposta dos inacusativos, partiremos da Generalização de Burzio (1986), demonstrando a existência da classe dos verbos inacusativos em PB; reforçaremos a diferença entre ser sujeito da sentença e ser argumento externo do verbo; classificaremos os verbos inacusativos de acordo com o tipo de complemento que selecionam (CP, InfP, GerP, PartP, SC, DP); recorreremos ao fenômeno do italiano do uso dos auxiliares essere e avere; trataremos da questão do movimento do DP argumento interno para Spec IP; também mostraremos que as propriedades da inacusatividade estão presentes nas sentenças passivas; por fim, apresentaremos um resumo das classes de verbos em PB relacionadas ao número de argumentos.
Bibliografia:
BELLETTI, A. The case of unaccusatives. In: Linguistic Inquiry, New York, v. 19, n. 1, p. 1-34, 1988.
BURZIO, L. Italian Syntax: a government and binding approach. Dordrecht: D. Reisel Publishing Company, 1986.
ELISEU, A. Verbos ergativos do português: descrição e análise. 1984. 130f. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa. 1984.
HAEGEMAN, L. Thinking syntactically: a guide to argumentation and analysis. Blackwell Publishing Ltd, 2006.
LEVIN, B.; HOVAV, M. R. Unaccusativity: at the syntax-lexical semantics interface, Cambridge (MA): MIT, 1995.
MIOTO, C.; SILVA, M. C. F.; LOPES, R. E. V. Novo Manual de Sintaxe. 3ª ed. Florianópolis: Insular, 2007.
RAPOSO, E. Teoria da Gramática: a faculdade da linguagem. Lisboa: Editorial Caminho, 1992.
|
MC-26 ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Irandé Antunes (UECE)
A complexidade do ensino de língua portuguesa está atrelada à própria complexidade do objeto 'língua': suas vinculações históricas, sociais, econômicas, ideológicas. Diante disso, que objetivos eleger? Que prioridades assumir? Como dimensionar as funções e os limites dos componentes 'léxico' e 'gramática' da língua? 'A norma gramatical brasileira': o que fazer diante de sua inevitável imposição? As certezas permanentes da natureza provisória de toda língua e de todo processo de seu ensino.
|
MC-28 O DISCURSO POLÍTICO: ESTRUTURAÇÃO COMPOSICIONAL E CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS
Sueli Cristina Marquesi (PUC-SP)
João Gomes da Silva Neto (UFRN)
Ementa: Análise textual do discurso político e a distinção linguística dos níveis ou planos analíticos, com base em Adam (2011 [2008]); estudo linguístico da estrutura composicional - as sequências e os planos de texto; aspectos semânticos e enunciativos do texto, em sua relação com a estrutura composicional, na construção de sentidos relativos ao discurso político; a estruturação composicional e seus vínculos interpretativos com as ações sociodiscursivas do texto, na perspectiva das práticas genéricas do discurso político.
|
MC-31 ESTRATÉGIAS DE PRODUÇÃO DE TEXTO/DISCURSO COM BASE NO DIALOGISMO E EM TEORIAS DE GÊNERO
Francisco Alves Filho (UFPI)
O objetivo principal deste curso é discutir o que significa efetivamente produzir textos/discursos quando se assume que toda produção de linguagem é de natureza dialógica e que os textos/discursos são sempre decorrentes e vinculados aos gêneros. A partir destas duas premissas, buscaremos estabelecer critérios gerais para guiar a análise do grau de artificialismo e de autenticidade de projetos de produção de texto e para orientar a criação de situações-problema comunicativos potencialmente estimuladores de produção de texto/discurso. As seguintes noções teóricas serão discutidas e exemplificadas à luz do dialogismo e das teorias de gênero: criatividade; propósito comunicativo; réplica; autoria. As atividades práticas a serem desenvolvidas serão as seguintes: análise de propostas de produção de textos de manuais didáticos; criação de situações-problemas comunicativos culturalmente e retoricamente sensíveis, incluindo eventos deflagradores, propósitos comunicativos e tipos de interlocução. O curso será fundamentado teoricamente nas obras de Carolyn Miller e Amy Devitt sobre gêneros; nos textos do círculo de Bakhtin sobre dialogismo, diálogo e réplica; e nas reflexões de Askehave e Swales sobre propósito comunicativo.
|
MC-33 PROCESSAMENTO E AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM
Letícia Maria Sicuro Corrêa (PUC-RIO/CNPq)
Processamento de informação. Níveis de abordagem para a atividade cognitiva. Processamento linguístico: produção e compreensão de enunciados verbais. Computação sintática e teoria linguística. O problema lógico da aquisição da linguagem. Aquisição da linguagem como processamento de informação. O paradoxo do processamento da fala pelo bebê. O problema do desencadeamento da sintaxe (bootstrapping). Desencadeamento fonológico e semântico. Desencadeamento sintático e a delimitação de categorias lexicais. A progressiva especificação de traços formais. Interface gramática-pragmática no desenvolvimento linguístico.
|
MC-34 LÍNGUA PIDGINS E CRIOULAS, E O CASO BRASILEIRO
Alan Baxter (UFBA)
EMENTA:
Uma introdução às teorias acerca dos processos de pidginização/crioulização para uma análise da história sociolinguística do Brasil. A base empírica será fornecida pelos resultados de análises variacionistas da fala de comunidades rurais afro-brasileiras isoladas, remanescentes de antigos quilombos.
PROGRAMA
1. A teoria do contato entre línguas
1.1. Breve histórico da Crioulística
1.2. Os conceitos de língua pidgin e língua crioula, a partir de parâmetros sócio-históricos e de parâmetros linguísticos
1.3. Teorias sobre a gênese e formação das línguas pidgins e crioulas
1.4. Aspectos estruturais característicos das línguas pidgins e crioulas
1.4. Os crioulos de base lexical portuguesa
1.5. O conceito de transmissão lingüística irregular
2. O contato entre línguas na formação do português brasileiro
2.1. Panorama da história sociolinguística do Brasil
2.2. Aspectos demográficos e etnolinguísticos da migração africana para o Brasil
2.3. Caracterização sociolinguística das comunidades remanescentes de antigos quilombos
2.4. Análises variacionistas de estrututuras morfossintáticas afetadas pelo contato
2.5. Efeitos do contato entre línguas nas diversas normas do português brasileiro
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARENDS, Jacques, MUYSKEN, Pieter & NORVAL, Smith (1994). Pidgins and Creoles: an introduction. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamis.
BICKERTON, Derek (1981). Roots of Language. Ann arbor: Karoma.
CARDOSO, Suzana; MOTA, Jacyra; MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia (Org.). Quinhentos anos de história lingüística do Brasil. Salvador: Secretaria da Cultura e Turismo do Estado da Bahia, 2006.
DEGRAFF, Michel. (1999). Language Creation and Language Change – Creolization, Diachrony, and Development. Cambridge: The MIT Press: 473-544.
FERRAZ, Luiz Ivens (1979). The Creole of São Tomé. Johannesburg: Witwatersrand University Press.
HOLM, John (2000). An Introduction to Pidgins and Creoles. Cambridge: Cambridge University Press.
HOLM, John (2004). Languages in Contact: the partial restructuring of vernaculars. Cambridge: Cambridge University Press.
KIHM, (1994). Kriyol Syntax – The Portuguese-Based Creole Language of Guinea-Bissau. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins Publishing Company.
KOUWENBERG, Silvia; SINGLER, John Victor (eds.). The Handbook of Pidgins and Creole Studies. Oxford: Wiley-Blackwell, 2008.
LUCCHESI, Dante; BAXTER, Alan: RIBEIRO, Ilza (2009). O Português Afro-Brasileiro. Salvador: EDUFBA.
MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia (2004). Ensaios para uma sócio-história do português brasileiro. São Paulo: Parábola.
NARO, Anthony; SCHERRE, Marta (2007). Origens do português brasileiro. São Paulo: Parábola.
SIEGEL, Jeff (2008). The Emergence of Pidgin and Creole Languages. Oxford: Oxford University Press.
SILVA NETO, Serafim da. Introdução ao estudo da língua portuguesa no Brasil. 2 ed. Rio de Janeiro: INL, 1963.
|
MC-35 REFERENCIAÇÃO, INTERTEXTUALIDADE E ARGUMENTAÇÃO
Mônica Magalhães Cavalcante (UFC)
EMENTA
Discussão de pesquisas sobre referenciação, intertextualidade e argumentação retórica sob a perspectiva da Linguística de Texto, em interface com outras abordagens do texto e do discurso.
OBJETIVO GERAL
Refletir sobre os critérios teórico-metodológicos que vêm orientando os estudos em Linguística de Texto que tratam de referenciação, de intertextualidade e de argumentação retórica.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO/UNIDADES
UNIDADE I - A construção dos sentidos no texto verbo-visual
UNIDADE II –
1.1 Níveis de intertextualidade e técnicas de representação intertextual
1.2 Os eixos parafrásico e parodístico
UNIDADE III – Estratégias de argumentação retórica
UNIDADE IV –
4.1 Referenciação: conceitos e aplicações
4.2 Estudos atuais sobre referenciação
4.3 Sobre a noção de dêixis
Metodologia De Ensino
Aulas expositivas e atividades de fixação do conteúdo.
Avaliação
A avaliação consistirá da elaboração de resenhas sobre os três temas abordados.
Bibliografia
UNIDADE I
KRESS, G.; VAN LEEUWEN, T. 1996. The meaning of composition. In: ________. Reading images. London/New York, Routledge. p. 181-229. Tradução: Leonardo Mozdzenski (1ª versão - dezembro/2006).
SANTOS, Francisco Roberto da Silva. Multimodalidade e produção de sentidos em editoriais de revista. Dissertação, 195p. /Mestrado em Letras/. Pau dos Ferros: Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, 2011.
UNIDADE II
MOZDZENSKI, Leonardo Pinheiro. O ethos e o pathos em videoclipes femininos: construindo identidades, encenando emoções. Tese, 371p. /Doutorado em Letras/. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2012.
BAZERMAN, Charles. Intertextuality: how texts rely on other texts. In: What writing does and how it does it - an introduction to analyzing texts and textual practices. Califórnia: University of California, Santa Barbara, Edited by Charles Bazerman, Paul Prior, 2003.
FARIA, Maria da Graça dos Santos. Relações intertextuais de copresença e de derivação em textos verbo-visuais: por uma abordagem didática. /Projeto de tese/. Doutorado em Linguística. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2012.
FORTE, Jamille Saínne Malveira. Funções discursivas de processos intertextuais. /Dissertação em andamento/. Mestrado em Linguística. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2012
UNIDADE III
MOSCA, Lineide Salvador. Discurso e má fé: do elogio à perversidade. Estratégias retóricas em campanhas políticas eleitorais. EID&A: Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação. Ilhéus, n.1, nov. 2011.
NEVES, Maria Helena de Moura. Texto e gramática. São Paulo: Contexto, 2006.
OLÍMPIO, Moisés Ferreira. Artigo de opinião: o orador e o auditório na perspectiva da Nova Retórica. EID&A: Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação. Ilhéus, n.1, nov. 2011.
UNIDADE IV
CAVALCANTE, Mônica M.; LIMA, Silvana Ma. Calixto de. Referenciação: teoria e prática. São Paulo: Cortez. (a sair)
CAVALCANTE, Mônica M.; CUSTÓDIO FILHO, Valdinar; BRITO, Mariza Angélica Paiva. Referenciação: conceitos e aplicações. São Paulo: Cortez. (a sair)
NEVES, Maria Helena de Moura. Texto e gramática. São Paulo: Contexto, 2006.
SILVA, Franklin Oliveira. Sobre o barco esquecido na praia – um estudo sobre as introduções referenciais. /Projeto de tese/. Doutorado em Linguística. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2012.
|
MC- 25 GRAMÁTICA FUNCIONALISTA
Jose da Silva Simões (USP)
Verena Kewitz (USP)
A disciplina “Gramática Funcionalista” visa fornecer algumas definições de língua e de gramática sob diversas perspectivas, para, em seguida, explorar os postulados de gramática funcionalista, com especial atenção à abordagem multissistêmica da língua (Castilho 2010). A ênfase neste minicurso será dada aos estudos de classes de palavras aplicados ao português brasileiro.
Este minicurso tem como propósito a) discutir a proposta de análise linguística em uma perspectiva funcionalista da língua, tanto do ponto de vista da mudança gramatical, quanto de suas variedades, uma vez que estão em sua base os usos linguísticos nas mais diversas situações comunicativas e b) promover discussões a partir da análise de fenômenos específicos do Português Brasileiro em um corpus mínimo de textos orais e escritos. Entre os tópicos a serem desenvolvidos ao longo desse minicurso, destacam-se os seguintes temas:
1. Definições de língua nas perspectivas funcionalistas.
2. Os conceitos de sentença e minissentença na tradição funcionalista. A sentença simples e a sentença complexa.
3. Estrutura sintagmática da sentença. A sintaxe de classes de palavras.
4.Estrutura funcional da sentença e predicação. Princípio de Projeção.
5. Uma perspectiva funcional da linguagem: a abordagem multissistêmica. Postulados e princípios.
6. Retrospectiva dos estudos funcionalistas a partir da abordagem multissistêmica. Perspectiva pancrônica da linguagem.
Bibliografia:
CASTILHO, Ataliba T. de (1994). Um ponto de vista funcional sobre a predicação. Alfa 38: 75-96, 1994.
CASTILHO, Ataliba T. de (2007). Abordagem da língua como um sistema complexo. Contribuições para uma nova Linguística Histórica. Em: A.T. de Castilho / M.A. Torres Morais / R.E.V. Lopes / S.M.L. Cyrino (Orgs. 2007). Descrição, História e Aquisição do Português Brasileiro. Homenagem a Mary A. Kato. Campinas: Pontes / Fapesp, pp. 329-360. Versão em inglês: An approach to language as a complex system. Em A. T. de Castilho (Org. 2009: 119-136).
CASTILHO, Ataliba T. de (2010). Nova Gramática do Português Brasileiro. São Paulo: Editora Contexto.
CASTILHO, Ataliba T. de (2011b) Funcionalismo e gramáticas do português brasileiro: novos desdobramentos. Em Edson R.F. de Souza (Org). Gramática, texto e discurso, UFMS, no prelo.
ILARI, Rodolfo (1986a/1992/2004). Perspectiva funcional da frase portuguesa. Campinas: Editora da Unicamp, 3a. ed., 2004.
ILARI, Rodolfo / NEVES, Maria Helena de Moura (Orgs. 2008). Gramática do português culto falado no Brasil, vol. II, Classes de palavras e construções. Campinas: Editora da Universidade Estadual de Campinas.
NEVES, Maria Helena Moura (1997). A Gramática funcional. São Paulo: Martins Fontes.
NEVES, Maria Helena de Moura (1999). Estudos funcionalistas no Brasil. Linguística 11: 87-116, 1999. Republicado em D.E.L.T.A. 15 (número especial): 71-104, 1999.
NEVES, Maria Helena de Moura (2000). Gramática de usos do português. São Paulo, Ed. da Universidade Estadual Paulista.
|
Tarde – 14h às 18h
|
MC-36 DINÂMICA EM FONOLOGIA
Eleonora Albano (UNICAMP/CNPq)
Este curso pretende demonstrar que a prática da fonologia no Brasil já está madura para aderir à visão dinâmica dos fenômenos fônicos. Tendo em conta que muitos fonólogos vêm buscando uma formação em Fonética Instrumental e/ou aderindo a modelos representacionais de cunho probabilístico, argumentar-se-á que esse grau de familiaridade com técnicas de quantificação é suficiente para respaldar o entendimento dos conceitos e métodos da Teoria dos Sistemas Dinâmicos aplicáveis à Fonologia.
O percurso proposto começa com uma introdução às noções de sistema dinâmico e sistema complexo, apoiada em raciocínio verbal ou espacial apenas (conceitos, figuras e gráficos) e, portanto, isenta de cálculos matemáticos complicados. Essa base permitirá um sobrevoo da literatura pertinente em português e em inglês. Serão, então, abordados os seguintes tópicos: alofonia e alomorfia em línguas naturais faladas; aquisição da fonologia de L1 e L2 faladas; variação e mudança fônicas. Será também destacado o papel incontornável do linguista em discernir e analisar fatos de natureza dinâmica que podem ser modelados, mais tarde, em parceria com pesquisadores de outras disciplinas familiarizados com os cálculos pertinentes.
A principal referência bibliográfica do curso é o número da Revista da ABRALIN recém-organizado em torno dessa temática.
|
MC-37 PRAAT: FONÉTICA ACÚSTICA AO ALCANCE DE TODOS
Miguel Oliveira Júnior (UFAL)
O objetivo deste minicurso é apresentar as funcionalidades do aplicativo computacional Praat (www.praat.org (http://www.praat.org) (http://www.praat.org)) para a pesquisa em linguística. Para isso, conceitos fundamentais em Fonética Acústica e operações básicas do programa serão discutidos em um módulo introdutório, ao término do qual serão apresentados procedimentos de análise de oscilogramas, de espectogramas, de espectros, de formantes, de duração, de frequência fundamental, e de qualidade de voz. Também serão apresentadas técnicas de criação, edição, manipulação, filtragem e sintetização de arquivos de som, além de procedimentos de anotação alinhada e de uso/criação de scripts. Para participar deste minicurso, é necessário trazer um computador portátil com o aplicativo pré-instalado e fones de ouvido.
|
MC-38 DOS ESTUDOS TRADICIONAIS À MORFOLOGIA DISTRIBUÍDA
Maria Cristina Figueiredo Silva (UFPR)
Objetivos:
1. Desenvolver a capacidade crítica dos estudantes com respeito às teorias e tipologia que se aplicam à área tratada pelo nome de morfologia;
2. Apresentar ao pós-graduando as bases da morfologia gerativa
Programa:
1. Uma breve discussão sobre problemas clássicos de morfologia
2. Um tratamento para a flexão: o estruturalismo de Mattoso Camara Jr.
3. Um tratamento para a derivação: introdução à morfologia gerativa
4. Morfologia, sintaxe, morfossintaxe: noções de Morfologia Distribuída
Bibliografia:
Basílio, M. (1980) Estruturas lexicais do português: uma abordagem gerativa. Petrópolis: Vozes.
_____ (2004) Formação e classes de palavras no português do Brasil. São Paulo: Contexto.
Bisetto, A. (1995) Tra derivazione e composizione: su alcune formazioni complesse in italiano. Tese de doutoramento, Universidade de Pádova, Itália.
Bonet, E. (1991) Morphology after Syntax: Pronominal Clitics in Romance. Tese de doutorado. Massachusetts: MIT.
Camara Jr., J.M. (1970) Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis: Vozes.
Cunha, C. & L. Cintra (1986) Nova gramática do português. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Katamba, F. (1993) Morphology. Londres: Palgrave Macmillan Ed.
Rocha, L.C. (1999) Estruturas morfológicas do português. Belo Horizonte: Editora da UFMG
Spencer, A. (1993) Morphological Theory. Oxford: Blackwell.
|
MC-39 QUE GRAMÁTICA ENSINAR NA ESCOLA: FUNDAMENTOS DE SINTAXE
Maria José Foltran (UFPR/CNPq)
O objetivo deste curso é fundamentar a necessidade e importância do ensino de gramática na Educação Básica. Para isso, precisamos incorporar avanços da pesquisa linguística na descrição das línguas, em especial do português brasileiro, para que o ensino de gramática não se reduza a classificações inócuas e sem sentido. A nossa meta é mostrar que a análise sintática pode ser um exercício inteligente e interessante. Para tanto, o nosso programa é desenvolver os seguintes tópicos:
-
Noções de gramática;
-
Categorias x funções x relações;
-
Predicados e argumentos;
-
Complementos e adjuntos;
-
A estrutura da oração: constituintes imediatos;
-
Ambiguidades estruturais;
|
MC-44 PRINCÍPIOS E PARÂMETROS E AQUISIÇÃO/APRENDIZAGEM DE L2
Marcello Marcelino (UNIFESP)
A rapidez e facilidade com que as crianças desenvolvem a L1 é objeto de estudo de pesquisadores há tempos (Brown, 1973; Radford, 1990; Locke, 1995; Guasti, 2002). Muitos autores assumem a abordagem paramétrica para explicar o desenvolvimento sintático (Pinker, 1984; O’Grady, 1997; Meisel, 1995,2011; Snyder, 2007). Em contrapartida, questões sobre como uma L2 se desenvolve, bem como os diferentes níveis de proficiência atingidos, variam dependendo da abordagem. A partir da perspectiva da Teoria de Princípios e Parâmetros, este curso propõe a discussão da abordagem paramétrica para aquisição de L2, os conceitos de língua-I e lingua-E e os variados tipos de bilinguismo resultantes de diferentes processos linguísticos de aquisição da linguagem (Chomsky, 1965, 1995, 2000; White, 2003).
Palavras-chave: aquisição de L2, Princípios e Parâmetros, língua-I, língua-E.
|
MC-45 DISCURSO JURÍDICO EM PERSPECTIVA LINGUÍSTICA
Virgínia Colares (UFPE)
EMENTA
Este minicurso faz ancoragem nos princípios da análise crítica do discurso (ACD). Abordam-se as noções de discurso legal e de discurso jurídico, sendo a primeira relativa ao estudo dos textos legais: sua opacidade e condições de produção e circulação; e a segunda estuda a natureza, função e consequências do uso da linguagem ordinária em contextos jurídicos, remetendo (a) às estruturas de participação dos interlocutores na interação (b) à organização do evento jurídico de onde os textos autênticos foram extraídos e (c) às exigências legais do gênero textual no sistema jurídico nacional aplicado.
OBJETIVO GERAL
Analisar textos, contextos e práticas sociais relativos aos discursos sociais, concentrando-se em perspectivas teóricas e descritivas desenvolvidas dentro da área de Análise Crítica do Discurso (ACD).
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Realizar a análise crítica de discursos legais e jurídicos, verificando o tratamento textual dado às unidades pragmáticas nos eventos de fala e de escrita na instituição jurídica;
• estabelecer um arcabouço teórico e metodológico que permita analisar diferentes tipos de linguagem (verbais e não verbais);
• contextualizar as análises linguísticas dentro de um quadro maior de pesquisas sobre processos contemporâneos de mudanças sociais e culturais.
CONTEÚDO PROGRÁMATICO
• Noção de linguagem, língua, texto e discurso;
• Teoria da enunciação: a dêixis de pessoa, de tempo e de lugar;
• A virada linguística: WITTGENSTEIN;
· Teoria dos atos de fala: AUSTIN, SEARLE, GRICE.
• Pragmática Linguística;
• ANÁLISE CRÍTICA DO DISCURSO: perspectiva tridimensional
• ANÁLISE DO TEXTO: controle interacional, estrutura textual, coesão, gramática textual, escolhas lexicais;
• ANÁLISE DAS PRÁTICAS DISCURSIVAS: produção, distribuição e consumo do texto, condições da prática discursiva;
• ANÁLISE DA PRÁTICA SOCIAL: matriz social do discurso, ordens do discurso, efeitos ideológicos e políticos do discurso.
REFERÊNCIAS
COLARES, Virgínia. Linguagem e direito. Recife : Editora UFPE, 2010. Disponível no site:http://discursolegal.webnode.com.br/.
COLARES, Virgínia. Análise Crítica do Discurso Jurídico: o caso da vesectomia. In: TFOUNI, L.V., INDURSKY, F., INDURSKY, F, Monte-Serratn, D.M. A Análise do Discurso e suas Interfaces. São Carlos, SP : Pedro & João Editores, 2011. p. 97-124.
COLARES, Virgínia. Cilada Dialética: estratégia para versões em conflito. In: Um linguista, orientações diversas. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2009, v.02, p. 79-96.
COLARES, Virgínia. Judicial Process: the relationships between the principle of justification and the text construction of brasilian judicial decisions. In: Proceedings of the Second European IAFL Conference on Forensic Linguistics/Language and the Law. Barcelona : Universitat Pompeu Fabra, 2007, v.19, p. 107-117.
COLARES, Virgínia. Direito Fundamental à imagem e os jogos de linguagem: análise crítica do discurso jurídico. Cadernos da Escola de Direito e Relações Internacionais da UniBrasil. , v.1, p.347 - 370, 2010.
COLARES, Virgínia. Direito e Linguagem no Brasil. In: PINTO, Paulo Feytor, BROHY, Claudine, TÜRI, Joseph-G. Direito, Língua e Cidadania Global. Lisboa : AIDL, APP, 2009 p.541.
COLARES, Virgínia. Retextualização do depoimento judicial oral em texto escrito. Veredas: Revista de Estudos da Linguagem. Juiz de Fora, v.9, n.01 e 02, p.29-54, jan.-dez 2005.
Link: http://www.revistaveredas.ufjf.br/volumes/veredas_juridica/artigo02.pdf Disponível emwww.revistaveredas.ufjf.br.
COLARES, Virgínia. Inquirtição na justiça: estratégias lingüístico-discursivas. Porto Alegre : Sergio Antonio Fabris Editor, 2003, v.2003.
COULTHARD, Malcolm. An Introduction to Discourse Analysis. London: Longrnan, 1977.
______(org.) Advances in wrinting text analysis. London/ New York: Routledge, 1996.
COULTHARD, Malcolm; CALDAS- COULTHARD, Carmen Rosa. Texts end Practices: reading in Critical Discourse Analysis. London/ New York: Routledge, 1996,.
DASCAL, Marcelo. Interpretação e compreensão. São Leopoldo-RS: UNISINOS, [1999] 2006.
DIJK, Teun van. Cognição, Discurso e Interação. São Paub: Contexto, 1992.
_____.(ed). Handbook of Discourse Analysis. Vol. 1, Voi.2, Voi.3, Vol. 4. London: Academic Press. 1985.
______; KINTSCH, Walter. Strategies in Discourse Comprehension. New York: Academic Press, 1983.
FAIRCLOUGH, Norman. Discurso e mudança social. Brasília: Ed. UNB, 2001.
______. Language and Power. London: Longman, 1989.
______.. Discourse and Social Change. Cambridge: Polity Press, 1992a.
______. Critical language awareness. London: Longman, 1992b.
______. Critical discourse analysis. London: Longman, 1995a.
______. Media discourse. London: Longman, 1995b.
______. Analysing discourse: textual analysis for social research. London: Routlege, 2003.
______.. A análise crítica do discurso e a mercantilização do discurso público: as universidades. In: MAGALHÃES, C. (Org.) Reflexões sobre a análise crítica do discurso. Belo Horizonte: Fale: UFMG, 2001.
FOUCAULT, Míchel. Arqueologia do Saber. Petrópolis: Vozes, 1972.
______. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
______ A Ordem do Discurso. São Paulo: Loyola, 1998.
MEURER. José Luiz. O conhecimento de gêneros textuais e a formação do profissional da linguagem. In: FORTKAMP, M.B.M. ; TOMICH, L.M.B. (org.) Aspectos da Lingüística Aplicada: estudos em homenagem ao Prof. Hilário Inácio Bohn. Florianópolis: Insular, 2000.
OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Reviravolta Linguístico-Pragmática na Filosofia contemporânea. São Paulo: Loyola, 1996.
PARRET, H. Enunciação e Pragmática. Campinas, SP: UNICAMP, 1988.
PEDRO, Emília Ribeiro (org.). Análise Crítica do Discurso: uma perspectiva sociopolítica e funcional. Lisboa: Caminho, 1998.
SYTIA, Celestina Vitória Moraes. O direito e suas instâncias lingüísticas. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 2002.
TATE, Neal; VALLINDER, Torbjörn. The Global Expansion of judicial power. New York: New York University Press, 1995.
THOMPSON, John B. Ideologia e Cultura Moderna: teoria social e crítica na era dos meios de comunicação de massa. 6. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, [1990] 2002.
WITTGENSTEIN, Ludwing. Philosophical investigations. Oxford: Basil Blacwell / New York: Macmillan, 1953.
WITTGENSTEIN, Ludwing. Investigações Filosóficas. Trad. brasileira José Carlos Bruni. Col. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, [1953] 1996.
WODAK, Ruth . Do que trata a ACD- um resumo de sua história,conceitos importantes e seus desenvolvimentos. Revista linguagem em discurso,v. 4, número especial,2004.
|
MC-46 CIÊNCIAS BRASILEIRAS DA LINGUAGEM: AS TEORIAS DO DISCURSO
Roberto Leiser Baronas (UFSCAr/UFMT-CNPq)
No contexto europeu atual segundo Johannes Arguenmüller (2007), os estudos do discurso podem ser compreendidos a partir de três grandes escolas: a francesa; a anglo-saxônica e a germânica. No caso brasileiro contemporâneo, os estudos do discurso podem ser analisados a partir das escolas francesa (tributária das reflexões de Michel Pêcheux, Michel Foucault, Greimas, Charaudeau e Maingueneau); eslava (tributária das reflexões de Mikail Bakhtin e de seu círculo de estudos) e anglo-saxônica (tributária das reflexões de Norman Fairglough, Van Djik, Van Leeuwen e Wodak). Embora os estudos do discurso produzidos no Brasil possuam uma clara filiação com as escolas francesa; eslava e anglo-saxônica é possível defender a tese de que o que se produz em termos de discurso em solo brasílico são teorias brasileiras do discurso e não simplesmente uma expansão das teorias europeias para dar conta de dados discursivos produzidos no contexto brasileiro. Nesse sentido, temos como algumas das teorias do discurso forjadas em cadinho verde e amarelo, a Semiótica da Canção, proposta por Luiz Tatit; a Semântica do Acontecimento, proposta por Eduardo Guimarães; a Teoria dos Estereótipos Básicos e dos Estereótipos Opostos, proposta por Sírio Possenti; e a Teoria das Formas do Silêncio, proposta por Eni Orlandi. Todas essas teorias, embora tenham conversado, algumas mais, outras menos antropofolemicamente, com teorias desenvolvidas, sobretudo, na França do final dos anos 60 e 70 do século passado, possuem traços epistemológicos que são bem brasileiros. No nosso entendimento não se trata simplesmente de expansões para dar conta de dados específicos, ou de meras resoluções quebra-cabeças, para usar a terminologia khunniana (2003), são programas de pesquisa no sentido atribuído a esta metodologia por Lakatos (1977). As teorias e seus respectivos autores que elencamos anteriormente estão inscritas nos mais variados domínios dos estudos do discurso, isto é, elas não estão circunscritas somente aos domínios derivados da Análise de Discurso de orientação francesa, por exemplo. Elas vão de uma semiótica da canção a uma teoria dos estereótipos. Cumpre dizer que apesar de essas teorias terem o discurso como objeto de observação, cada uma delas constrói o seu objeto teórico de maneira bem diferente. Neste minicurso buscamos, por um lado, apresentar as quatro teorias discursivas brasílicas enunciadas anteriormente e, por outro, calibrar suas ferramentas teórico-metodológicas submetendo-as à análise de dados
distintos dos quais seus autores mobilizaram, objetivando testar ainda mais a sua heurística.
Bibliografia básica
ARGENMÜLLER, J. L,analyse du discours en Europe. IN: BONNAFOUS, S. & TEMAR, M. Analyse du discours et sciences humaines et sociales. Editions, Ophrys, Paris, FR, 2007.
BARONAS, R. L. Há alguma(s) via(s) para as teorias brasileiras do discurso fora das escolas francesa, eslava e anglo-saxônica. IN: BARONAS, R. L. As ciências brasileiras da linguagem: as teorias da(s) língua(s) brasílica(s). volume 01, 2012. No prelo para a publicação.
COURTINE, J. J. O discurso inatingível: marxismo e linguística (1965-1985). Trad. Heloisa Monteiro Rosário. Cadernos de Tradução, Porto Alegre, n. 6, 1999.
DUFOUR, F. & ROSIER, L. Analyse do discours à la française: continuités et reconfigurations. Revue Langage & Société, nº 140, Éditions de la Maison des sciences de l´homme, juin de 2012.
GUIMARÃES, E. Semântica do acontecimento. Campinas, SP: Pontes Editores, 2005.
GUILHAUMOU, J. Linguística e história: percursos analíticos de acontecimentos discursivos. São Carlos, SP: Pedro & João Editores, 2009.
HELSLOOT, N. et HAK Tony , « La contribution de Michel Pêcheux à l'analyse de discours » , Langage et société, 2000/1 n° 91.
KHUNN, T. A revolução copernicana: a astronomia planetária no desenvolvimento do pensamento Ocidental. Lisboa: Edições 70, 1990
_____. A estrutura das revoluções científicas. 7.ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2003.
LAKATOS, I. The Methodology of Scientific Research Programmes: Philosophical Papers Volume 1. Cambridge: Cambridge University Press, 1977.
_____. Mathematics, Science and Epistemology: Philosophical Papers Volume 2. Cambridge: Cambridge University Press, 1978.
MAINGUENEAU, D. Novas tendências em Análise do Discurso. Campinas: Pontes & Editora da Unicamp, 1989.
MAINGUENEAU, D. & CHARAUDEAU, P. Dicionário de Análise do Discurso. São Paulo, Contexto, 2003.
MAINGUENEAU, D. A Análise do Discurso e suas fronteiras. IN: Revista Matraga, v. 14, nº 20, 2007.
NICOLELIS, M. Manifesto da Ciência Tropical: um novo paradigma para o uso democrático da ciência como agente efetivo de transformação social e econômica no Brasil. Disponível no site http://www.viomundo.com.br/entrevistas/nicolelis-lanca-manifesto-da-ciencia-tropical-vai-ditar-a-agenda-mundial-do-seculo-xxi.html
ORLANDI, E. As formas do silêncio: no movimento dos sentidos. 6 ed. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2007.
POSSENTI, S. Humor, língua e discurso. São Paulo, Contexto, 2010.
TATIT, L. Semiótica da canção: melodia e letra, 3 ed. São Paulo, SP: Escuta, 2007.
|
MC-06 Aspect and Bare Nouns
Susan Rothstein (Bar-Ilan University)
This course will explore recent developments in the theory of aspect, exploring in particular the relation between the perfective/imperfective contrast and the telic/atelic contrast. In the last decade, it has become clear that the mereologicalapproachto (a)telicitydeveloped by Krifka (1989, 2002, 1998), based on the contrast between quantization and cumulativity, is not adequate to explain the range of aspectual properties that VP predicates display (Zucchi and White 2001, Rothstein 2004). This shows up in a number of places; in particular in the fact that many cumulative VPs are in fact atelic, and in the surprising ways in which bare nouns contribute to aspectual specification.
We will concentrate in this course on two apparently unrelated phenomena: the proper definition of homogeneity and the interpretation of bare nouns as kind-denoting expressions, and we will show that clarity on these two issues allows us to make a great deal of progress in understanding the aspectual properties of simple as well as more complex VPs.
We will begin (in the first class) by examining the notion of incremental homogeneity (Landman 2008,Landman and Rothstein 2012a,b), showing that incrementality in the wide sense is a property of both activity and accomplishment predicates. We will distinguish between incrementally homogeneous and incremental non-homogeneous predicates, showing how this relates to the atelic/telic distinction. In the second class we will review the basis for interpreting bare nouns as kind terms (Carlson 1977), and then explore the interaction of kind-denoting bare nouns with verbal predicates from different lexical classes, seeing how kind terms can be arguments of both telic and atelic predicates (Landman and Rothstein 2010). In the third class of the course, we will look specifically at the aspectual properties of VPs with bare singular complements in Brazilian Portuguese, and in particular explain how and when a bare singular can be the complement of a perfective predicate (Pires de Oliveira and Rothstein in press).
|
MC-50 Multiletramentos e gêneros textuais
Acir Mário Karwoski
Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM
Laboratório de Estudos de Leitura, Fala e Escrita – LABELFE
Programa de Pós-Graduação – Mestrado em Educação – UFTM
O minicurso tem como objetivo implementar atividades de ensino de língua portuguesa com práticas de leitura e de escrita em contextos dos multiletramentos. Os participantes serão convidados a idealizar propostas de ensino de leitura em ambiente digital tendo como referenciais os descritores do SAEB – Sistema de Avaliação da Educação Básica e estudos sobre letramentos, multimodalidade, generos textuais e cultura digital.
|
MC-11 EL ANÁLISIS EXPERIMENTAL DE LAS PARTÍCULAS DISCUSIVAS
Óscar Loureda (Universitat Heidelberg)
Programa
1. EL GIRO COGNITIVO EN LA INVESTIGACIÓN SOBRE LAS PARTÍCULAS DISCURSIVAS
2. LA COMPRENSIÓN DEL LENGUAJE (Y DE LAS PARTÍCULAS DISCURSIVAS)
3. ASPECTOS BÁSICOS DE LA PERCEPCIÓN
4. EXPERIMENTOS SOBRE LAS PARTÍCULAS DISCURSIVAS DEL ESPAÑOL
5. RESULTADOS
6. BALANCE Y PERSPECTIVAS
Resumen
En el ámbito de la comunicación ostensivo-inferencial ni se da una descodificación automática ni existe una heurística perfecta. Si los enunciados son sometidos a cómputos inferenciales, entonces es natural que haya expresiones idiomáticas que restrinjan esas operaciones. Estas restricciones guiarían al oyente/lector hacia los efectos esperados y le ahorrarían esfuerzo de procesamiento (Blakemore 1997: 95). Las expresiones que guían la interpretación de las unidades con significado representacional son, como es sabido, las partículas discursivas (Portolés 2004). No son unidades “obligatorias”, sino índices intencionales, por lo que parece plausible que constituyan en la comprensión y en la producción textual un foco de atención singular. Esta es una hipótesis contrastada con numerosos trabajos descriptivos.
Una vía auxiliar de la descriptiva es la experimental. Las pruebas experimentales de carácter psicológico resultan una herramienta útil para comprobar reacciones (“costes de procesamiento”) a estímulos dados (textos). Desde este punto de vista, la hipótesis del párrafo anterior, ahora reformulada más concretamente como “las particulas discursivas restringen de forma determinante los cómputos que realiza la mente”, debe ser verificada con datos obtenidos de la observación de la conducta real de los hablantes en situaciones controladas. Frente a los abundantes datos de la lingüística descriptiva, los resultados de la pragmática experimental y de la psicolingüística en relación con las partículas discursivas son más bien escasos. De ahí que en el proyecto “Marcadores del discurso y cognición” de la Universidad de Heidelberg tengamos como objetivo medir experimentalmente la atención que las partículas discursivas exigen por parte del hablante, tanto en la comprensión de lo leído/oído como en la producción (sobre todo en procesos de traslación de planificación baja).
El interés que merecen las partículas desde el punto experimental está más justificado, si cabe, en la medida en que estas unidades “han sido antes otra cosa” (Briz, DPDE) (esto es, al gramaticalizarse han pasado de representar a dar instrucciones de procesamiento) y tienen una función en la comunicación más allá de la sintaxis supraoracional. Son, por ello, un banco de pruebas único para comprobar los modelos psicolingüísticos de comprensión de la palabra y de la “sintaxis” del enunciado, más allá de modelos centrados en la palabra y en la frase como hecho de lengua, y constituyen un argumento fuerte para justificar, como se insiste desde estudios relevantistas, que en el procesamiento de la información las inferencias no son contenidos periféricos de lo dicho, sino, al contrario, contenidos centrales.
En este minicurso queremos presentar someramente las hipotesis, los métodos y los resultados de un proyecto que pretende, en el fondo responder a una cuestión muy sencilla: ¿puede medirse cuánto (y cómo) condicionan las partículas discursivas en la comprensión de lo que se nos dice?
Referencias bibliográficas
Anula Rebollo, Alberto (1998): El abecé de la psicolingüística, Madrid, Arco/Libros.
Benazzo, Sandra, Christine Dimroth, Clive Perdue y Marzena Watorek (2004): “Le rôle des particules additives dans la construction de la cohésion discursive en langue maternelle et en langue étrangère”, Langages 155, 76-105.
Bialystok, Ellen y Fergus Craik (2010): “Cognitive and linguistic processing in the bilingual mind”, Current Directions in Psychological Science 19, 19-23.
Blakemore, Diane (1987): Semantic constraints on relevance, Oxford, Blackwell.
Blakemore, Diane (1988): “So as a constraint on relevance”, en Ruth M. Kempson (ed.): Mental representations: the interface between language and reality, Cambridge, Cambridge University Press, 183-195.
Blakemore, Diane (1992): Understanding utterances, Oxford, Blackwell.
Blakemore, Diane (1997): “Non-truth conditional meaning”, Linguistische Berichte 8, 92-102.
Bott, Lewis e Ira. A. Noveck (2004): “Some utterances are underinformative: The onset and time course of scalar inferences”, Journal of Memory & Language 51/3, 437-457.
Breheny, Richard, Napoleon Katsos y John Williams (2006): “Are generalized scalar implicatures generated by default? An on-line investigation into the role of context in generating pragmatic inferences”, Cognition 100, 434-463.
Briz, Antonio y Salvador Pons (2010): “Unidades, marcadores discursivos y posición”, en Óscar Loureda y Esperanza Acín (coords.): La investigación sobre marcadores del discurso del español, hoy, Madrid, Arco/Libros, 327-358
Briz, Antonio, Salvador Pons y José Portolés (coords.): Diccionario de partículas discursivas del español. En http://www.dpde.es.
Calvo, Manuel (2001): “Working memory and inferences: evidence from eye fixations during reading. Memory 9, 365-381.
Carpenter, Patricia A. y Marcel A. Just (1983): “What your eyes do while your mind is reading”, en Keith Rayner (ed.): Eye movements in reading: Perceptual and language processes, Nueva York, Academic, 275-307.
Carston, Robyn (2002): Thoughts and utterances: the pragmatics of explicit communication, Oxford, Blackwell.
Carston, Robyn (2004): “Relevance theory and the saying/implicating distinction”, en Laurence Horn y Gregory Ward (eds.): The handbook of pragmatics, Oxford, Blackwell, 633-656.
Duchowski, Andrew T. (2007[2003]): Eye tracking methodology: theory and practice, Londres, Springer.
Dunn, K. y Francis J Pirozzolo. (1984): “Eye movement in developmental dislexia”, en R. N. Malatesha y Harry A. Whitaker (eds): Dyslexia A global Issue, La Haya, Martinus Nijhoff Publishers, 90-95.
Feeney, Aidan, Susan Scrafton, Amber Dickworth y Simon Handley (2004): “The story of some: everyday pragmatic inference by children and adults”, Canadian Journal of Experimental Psychology 58, 90-101.
Fodor, Jerry (1983): The modularity of mind, Cambridge (Mass.), The MIT Press.
Foster, Ken I. (1976): “Accessing the mental lexicon”, en Robert J. Wales y Edward Walker (eds.): New Approaches to Language Mechanisms, Ámsterdam, North Holland. Versión en español en Francisco Valle y otros (1990): Lecturas de Psicolingüística, vol. 1, Madrid, Alianza.
Fuentes Rodríguez, Catalina (2003): “Operador/conector, un criterio para la sintaxis discursiva”, RILCE 19, 61-85.
Fuentes Rodríguez, Catalina (2009): Diccionario de conectores y operadores del español, Madrid, Arco/Libros.
Inhoff, A. W. (1994): “Two stages of word processing during eye fixations in the reading of prose”. Journal of Verbal Learning and Verbal Behavior 23, 612-624.
Irrazábal, Natalia y Carlos Molinari Marotto (2005): “Técnicas experimentales en la investigación de la comprensión del lenguaje”, Revista Latinoamericana de Psicología 37/3, 581-594.
Irwin, David E. y Laura A. Carlson-Radvansky (1996): “Cognitive suppression during saccadic eye movements”, Psychological Science 7, 83-88.
Just, Marcel y Patricia Carpenter (1980): “A theory of reading: From eye fixations to comprehension”, Psychological Review 87/4, 329-354.
Levinson, Stephen C. (2000): Presumptive Meanings. The Theory of Generalized Conversational Implicature, Cambridge (MA.), The MIT Press.
López García, Ángel (1988): La psicolingüística, Madrid, Síntesis.
López Serena, Araceli y Óscar Loureda (en prensa): „La reformulación discursiva entre lo oral y lo escrito:una aproximación teórica y experimental”, en Oralia, 19
Loureda, Óscar y Esperanza Acín (2010) (coords.): Los estudios sobre marcadores del discurso en español, hoy, Madrid, Arco/Libros.
Loureda, Óscar, Berty, Katrin, Harslem, Frank et al. In press. La particular focal incluso: una aproximación experimental. In Festschrift für Alberto Gil, Ursula Wienen, Vahram Atayan (eds.). Berna/Frankfurt: Peter Lang.
Loureda, Óscar y Laura Nadal (2011) „Dime dónde miras, y te diré qué comprendes: experimentos sobre la comprensión de las partículas discursivas”, Español Actual, 96.
Matin, Ethel (1974): “Saccadic suppression: a review and an analysis”, Psychological Bulletin 81. 899-917.
McClelland, James y David Rumelhart (1981): “An interactive activation model of context effects in letter perception, Part I: An account of basic findings”, Psychological Review 88, 375-407.
Montolío, Estrella (1998): “La teoría de la relevancia y el estudio de los marcadores discursivos”, en María Antonia Martín Zorraquino y Estrella Montolío Durán (coords.): Los marcadores del discurso. Teoría y análisis, Madrid, Arco/Libros, 93-119.
Morton, John (1979): “Word recognition”, en John Morton y John C. Marshall (eds.): Psycholinguistics Series II: Structures and Processes, Londres, Elek. Versión esp. en Francisco Valle et alii (1990): Lecturas de Psicolingüística (vol. 1), Madrid, Alianza.
Murillo, Silvia (2010): “Los marcadores y su semántica”, en Óscar Loureda y Esperanza Acín (coords.): La investigación sobre marcadores del discurso del español, hoy, Madrid, Arco/Libros, 241-280.
Noveck, Ira A. y Dan Sperber (2007): “The why and how of experimental pragmatics: The case of ‘scalar inferences’”, en Noel Burton-Roberts (ed.): Advanced in Pragmatics, Basingstoke, Palgrave, 184-212.
Noveck, Ira A. y Andrés Posada (2003): “Characterizing the time course of an implicature: an evoked potentials study”, Brain and Language 85, 203-210.
Noveck, Ira A. (2001): “When children are more logical than adults”, Cognition 78, 165-188.
Papafragou, Anna y Julien Musolino (2003): “Scalar implicatures: experimients at the semantics-pragmatics interface”, Cognition 86, 253-282.
Poole, Alex y Linden Ball (2004): “Eye Tracking in Human-Computer Interaction and Usability Research: Current Status and Future Prospects”, en Claude Ghaoui (ed.): Encyclopedia of Human Computer Interaction. Idea Group, en http://www.alexpoole.info/academic/Poole&Ball%20EyeTracking.pdf.
Pouscoulous Nausicaa, Ira A. Noveck, Guy Politzer y Anne Bastide (2007): “A developmental investigation of processing costs in implicature production”, Language Acquisition 14/4, 347-375.
Pons Bordería, Salvador (2004): Conceptos y aplicaciones de la Teoría de la Relevancia, Madrid, Arco/Libros.
Portolés, José (2001 [1998]): Marcadores del discurso, Barcelona, Ariel.
Portolés, José (2004): Pragmática para hispanistas, Madrid, Síntesis.
Rayner, Keith (1998): “Eye movements in reading and information processing. 20 years of research”, Psychological Bulletin 124/3, 372-422.
Rayner, Keith y Susan A. Duffy (1988): “On-line comprehension processes and eye movements in reading”, en Meredyth Daneman, George E. MacKinnon y Thomas G. Waller (eds.): Reading Research: Advances in Theory and Practice, Academic Press, Nueva York, 13–66.
Richardson, Dale R. et al. (2007): Eye movements in language and cognition: A brief introduction. http://www.eyethink.org/publications_assets/EMCL_RichardsonDaleSpivey.pdf.
Rumelhart, David y James McClelland (1982): “An interactive activation model of context effects in letter perception, Part II: The contextual enhancement effect and some tests and extensions of the model”. Psychological Review 89, 60-94.
Santos Río, Luis (2004): Diccionario de partículas, Salamanca, Luso-Española de Ediciones.
Schimke, Sarah, Josje Verhagen y Christine Dimroth (2008): “Particules additives et finitude en néerlandais et allemande L2: Une étude experimentale”. Acquisition et Interaction en Language Etrangère 26, 191-210.
Sperber, Deirdre y Dan Wilson (1995, 2.a ed.): Relevance, Oxford, Blackwell.
Valle Arroyo, Francisco (1992): Psicolingüística, Madrid, Morata.
Wilson, Dan (2003): “New directions for research on pragmatics and modularity”, UCL Working Papers in Linguistics 15, 303-324.
Wilson, Dan y Deirdre Sperber (2002): “Pragmatics, Modularity, and Mind-reading”, Mind and Language 17, 3-23.
Wilson, Dan y Deirdre Sperber (2004): “Relevance theory”, en Laurence R. Horn y Gregory Ward (eds.): The handbook of pragmatics, Oxford, Blackwell, 607-632.
|
EPISTEMOLOGIA E FILOSOFIA DA LINGUÍSTICA
Lígia Negri (UFPR)
Promover o contato com diversas correntes teórico-epistemológicas acerca da linguagem e refletir sobre como tais orientações têm consequências na delimitação dos objetos teóricos e na circunscrição das disciplinas internas à Linguística.
Programa:
1. A questão da delimitação do objeto da ciência: história da constituição do objeto.
2. Conceitos nucleares no interior de diferentes modelos teóricos: homogeneização versus diversidade do objeto.
3. Núcleo duro e periferia: a expansão do objeto e as zonas de fronteira.
4. As concepções ‘pós-modernas’ – final do século XX: a visão holística, a questão da indeterminação, os sistemas complexos.
BORGES NETO, J. Ensaios de filosofia da lingüística.São Paulo: Parábola Editorial, 2004.
CASTILHO, A. T. Abordagem da língua como um sistema complexo: contribuições para uma nova Lingüística Histórica. In A. T. de Castilho / M. Aparecida C.T. Morais / S. M. Lazzarini / R. Vasconcelos (Orgs.) – Aquisição, Descrição e História do Português. Homenagem a Mary A. Kato. Campinas: Pontes / Fapesp, 2007.
MUSSALIN, F., BENTES, A. C. (orgs.) Introdução à lingüística: fundamentos epistemológicos, vol.3. São Paulo: Cortez, 2004. (caps. 2, 5 e 10)
NEGRI, L. Zona de fronteira: A delimitação entre a semântica e a pragmática sob a lente das expressões de polaridade negativa. Tese de doutorado, UFPR-Curitiba, 2006.
PINKER, S. Do que é feito o pensamento: a língua como janela para a natureza humana. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. (caps. 1 a 3) |
|