DEPOIMENTOS

It was a pleasure to participate in the ABRALIN50 Institute and Congress. I was very impressed by the large turnout at both events and by the energy and enthusiasm of the participants. Teaching at the Institute was a great opportunity for me to meet and exchange with local students and scholars, and I was incredibly impressed by the exciting and original linguistic research being conducted. I very much appreciate the opportunity to get to know Brazilian scholarship better, and I have made a number of new professional contacts that I hope will develop into fuller collaborations in the future. I was also very impressed by the vibrancy of the linguistic community that was on evidence at the Congress. It was great to see such a wide range of high calibre and cutting-edge work on display, and again allowed me to engage with many scholars that I normally wouldn’t have the opportunity to meet. Finally, I found the entire event extremely well-organised. Miguel and his team did an excellent job of ensuring that everything went smoothly – this was truly one of the best organised conferences I have ever attended, and I hope to be able to interact with the ABRALIN community again in the future.

Erez Levon

O XI Congresso Internacional da Associação Brasileira de Linguística (ABRALIN) – realizado em Maceió em maio/2019 – foi um evento extraordinário por vários motivos. Primeiro, por comemorar os 50 anos da nossa sociedade científica. Foi um momento cheio de emoções que se ampliaram com o lançamento do livro 50 Anos de ABRALIN: memórias e perspectivas, organizado, em boa hora, pelo Prof. Miguel Oliveira Jr., presidente da entidade. Neste livro, se recupera, em detalhes, a história da nossa Associação, deixando visível o quanto ela tem contribuído para a consolidação da linguística no Brasil e para o intercâmbio com linguistas de várias partes do mundo. Fica claro também o quanto a ABRALIN tem se envolvido com as grandes questões relativas às políticas públicas na área da educação, da ciência e tecnologia, da cultura e das línguas indígenas. Por outro lado, o Congresso foi um evento que deixou, mais uma vez, muito evidente o patamar de excelência que a linguística brasileira já alcançou. Pude acompanhar conferências, mesas-redondas, simpósios e sessões de pôsteres. Em todos esses espaços, foi possível apreciar a qualidade científica dos trabalhos e, ainda mais, os compromissos sociais da ciência que fazemos. Foi também muito estimulante ver o grande número de estudantes de graduação e pós-graduação que não só assistiram às atividades do Congresso, como também apresentaram suas pesquisas de iniciação científica, mestrado e doutorado. Por fim, não se pode esquecer de mencionar os vários momentos em que os congressistas puderam expressar seu profundo descontentamento com a atual situação político-administrativa do país que vem se caracterizando por um conjunto de ações destrutivas em relação à educação, à ciência e tecnologia, ao meio ambiente, à cultura, aos povos indígenas, à segurança pública, além de ameaçar seriamente as bases da nossa democracia. Estão de parabéns a Diretoria da ABRALIN e todos que participaram da organização do XI Congresso Internacional.

Carlos Alberto Faraco

Durante o decorrer das quase cinco décadas da minha carreira (fui o primeiro doutor em linguística do primeiro programa de linguística do Brasil, o da UNICAMP), já apresentei palestras em muitos países e participei em muitos congressos de linguística, ciência cognitiva, antropologia e filosofia do mundo inteiro. Muitos e muitos congressos excelentes, inclusive vários congressos da ABRALIN. Mas nunca tive o privilegio de participar de um congresso tão bem organizado e planejado como a ABRALIN 50. Desde a saída de Boston até a chegada de volta, fiquei livre de preocupações porque cada passo da minha viagem foi muito bem planejado, desde os voos ate o hotel em Maceió. O curso que ministrei sobre a evolução da linguagem teve a participação de alunos bem preparados, inteligentes, empolgados. Aprendi muito através da interação com alunos de alto nível. Fiquei muito impressionado com a alta qualidade desta experiência. Os palestrantes convidados foram todos bons, líderes mundiais no campo de linguistica. A palestra do Geoffrey K. Pullum da Universidade de Edinburgh, por exemplo, foi útil não somente para o meu pensamento mas, como testemunhei, para o de muitos outros. Com este congresso de nível altíssimo, com trabalhos de excelência, a Abralin colocou a pesquisa linguística desenvolvida no Brasil em destaque internacional. Trata-se de um evento que certamente mudará o curso dos congressos na área de linguística no mundo, direcionando no futuro a atenção de inúmeros pesquisadores internacionais para o Brasil.

Daniel Everett

O Instituto de Verão e Congresso da ABRALIN, realizados em Maceió, de 2 a 4 de maio de 2019, mostraram a pujança e a diversidade da pesquisa linguística brasileira. As diferentes áreas da Linguística estavam representadas em simpósios e cursos de elevado nível. Havia um número muito expressivo de linguistas, desde os iniciantes até os mais reconhecidos, o que possibilitou uma convivência muito profícua entre os participantes. O Congresso teve também um alcance político importante, pois marcou a firme posição da ABRALIN em defesa da universidade pública. A organização estava impecável: tudo começando na hora, os monitores sempre presentes para auxiliar os participantes e assim por diante. Além disso, é preciso ressaltar a gentileza da acolhida, que superou todas as expectativas. Foi um congresso para entrar nos anais da Associação pelo significado, pela abrangência, pela riqueza dos trabalhos apresentados, pela amabilidade da recepção.

José Luiz Fiorin

I very much enjoyed the event and experienced it as being very well organized (with cutting-edge technology support and very engaged helpers) and taking place at a wonderful spacious and hence communicative venue whose spirit ideally supplemented that of the conference itself. I was overwhelmed by the size of the event and by the diversity and range of covered topics in linguistics and the speech sciences. I certainly try to come back again and take part in one of the following Abralin conferences. I used the opportunity to update myself on a range of topics at the conference, making use of the research diversity presented (from sign languages through L2 production/perception to speech technology and prosodic meanings). A special pleasure was to give the 3-day seminar on charismatic speech production and perception as the students were even more motivated, eager, and interactive than at home in Denmark.

Oliver Niebuhr

Tive a honra de proferir uma “keynote” intitulada “Que linguagem é a nossa?”, que punha em relevo as transformações que a literacia tem trazido à linguagem oral e aos processos cognitivos que intervêm no uso da linguagem, a um público numeroso e muito interessado; e de dar um curso de 9 horas a cerca de 50 alunos, muitos deles possuindo pelo menos o mestrado, sobre “Os caminhos da literacia”. Neste, procurei esclarecer o conceito de literacia e a sua importância, distinguir entre a alfabetização e a aprendizagem da leitura e da escrita, e mostrar a necessidade de ir além das habilidades automatizadas de leitura e escrita considerando as utilizações destas habilidades no contexto de formas superiores de literacia, nomeadamente literacia crítica e argumentativa e literacia criativa. O curso permitiu-me também apresentar os conhecimentos, entre eles alguns muito recentes, sobre os correlatos neurocientíficos da leitura e da escrita tanto no estado final como no decurso da sua aprendizagem e sobre os correspondentes processos cognitivos. O curso suscitou muitas ocasiões de debate, com os “alunos” a interromper livremente formulando questões muito pertinentes, debate esse que em várias ocasiões se tornou coletivo permitindo a manifestação de diversos pontos de vista. Fiquei extremamente bem impressionado não só pelo interesse dos alunos como pelos conhecimentos que muitos já possuíam e pela pertinência das suas observações. Tive muitas vezes a impressão de estar discutindo, não com alunos, mas com pares, ou seja, colegas, e posso dizer sinceramente que, em algumas ocasiões, eu próprio aprendi a olhar para certas questões de outros pontos de vista e de maneira mais esclarecedora e talvez mais pertinente do que na minha formulação inicial. No que respeita às apresentações a que assisti, constatei a sua alta qualidade científica. Tendo já participado, vinte anos atrás, em outra edição dos congressos da Abralin, senti que há presentemente nesta Associação uma maior atividade, multidirecionada e que se inscreve na vanguarda da mais recente pesquisa científica relacionada com a linguagem. A grande abertura a colegas estrangeiros, patenteada no Congresso, e as interações com eles constituem provavelmente uma das razões deste importante desenvolvimento. Enquanto professor e pesquisador em psicologia cognitiva, estudando sobretudo os processos mentais e cerebrais da linguagem por meio de métodos experimentais e neurocientíficos, desejo fazer ainda o seguinte comentário. Tenho constatado que, no Brasil, a psicologia científica não tem estado à altura do que dela se esperaria. Se, por um lado, apelo às universidades e centros de pesquisa em psicologia para que se dediquem mais a esse estudo, por outro lado, desejo salientar que a linguística brasileira tem compensado parcialmente essa falha, integrando até certo ponto a psicolinguística experimental tanto na formação como na pesquisa. Já o sabia, mas pude confirmá-lo claramente ao participar neste Congresso da Abralin comemorativo do seu 50° aniversário. Impressionou-me a quantidade, qualidade e implicação de um número considerável de jovens linguistas-psicolinguistas, muitos deles preocupados em tratar destas questões sem descurar e, justamente, tendo em conta, o contexto sociocultural das questões da linguagem e dos correspondentes processos mentais. Isso se deve, posso inferir, a uma boa orientação científica nos diversos grupos de pesquisa e ao acompanhamento e apoio da Abralin. O Brasil vive um momento muito difícil da sua história que se manifesta em todos os domínios, incluindo a educação e a ciência. As Associações científicas têm, neste contexto, um papel bem mais do que relevante, de fato indispensável. Foi com enorme satisfação que, na abertura de Abralin 50, ouvi o seu Presidente evocar estes problemas e resumir as implicações do que dissera através de uma reclamação mais do que evidente e imperiosa: Lula livre! Lula ocupará na História do Brasil, e também na do Mundo, um lugar a vários títulos comparável ao de Lincoln: ambos foram, e Lula poderá continuar a sê-lo, grandes campeões da liberdade, em particular para a grande massa dos pobres e dos “outros”, todos os que não se inscrevem na norma e são oprimidos, aos quais se continua a recusar, particularmente hoje, a educação e o saber. Tive, nas minhas origens, um avô brasileiro, Jorge de Moraes, que foi para Portugal e se bateu pela implantação da República em 5 de outubro de 1910; mais tarde, o seu filho mais velho morreu provavelmente assassinado pela polícia política do ditador Salazar. São fatos que convergem com a minha responsabilidade de educador e cientista da linguagem (cf. o meu artigo “Literacy and Democracy”, na revista científica Language, Cognition & Neuroscience, em 2018) para solidarizar-me com o povo brasileiro e reclamar alto e claramente:
Lula livre!
Língua livre!
Liberdade em todos os domínios para todos os brasileiros!

José Morais

My participation in ABRALIN50 has left me with a deep appreciation for both the breadth and depth of linguistic research conducted in Brazil. The research presented at the conference was at the cutting edge of current developments in linguistic theory, and I was impressed by seeing how both senior and junior scholars participated in the critical exploration of ideas. The organizers created a space for conversation, bringing together researchers from different theoretical traditions, and encouraging a free and open exchange of ideas. I was also struck by the deep level of engagement of the students who participated in the institute. My course was more of a collaborative learning experience, with me learning as much from the participants as they learned from me and each other. I formed new connections and research collaborations with Brazilian colleagues, and I have already been asked to serve on the dissertation committee for a Brazilian student. Participating in ABRALIN has been an intellectually and personally enriching experience.

Andries Coetzee

It was a great honor to be invited as a guest speaker and I would like to take this opportunity to express my gratitude to the organizers of Abralin 50. I took the opportunity to reflect upon and summarize the research projects I have carried out in recent years and in the past two decades and to present them to students of my course. I had the best experience with Abralin 50 conference for the lectures I gave. I found the participants very engaging in both lectures and discussions. In terms of the conference sessions, I was very impressed by the high quality of presentations not just by the keynote speakers, but also by presenters of general sessions that I attended. As a guest speaker, I was also very impressed with the organization of this mega conference with so many participants. I have been to many different conferences with different sizes. By comparison, Abralin 50 is far superior in terms of its organization. The great success of Abralin 50 reflected the amount of work put into this conference. Thank you very much again for inviting me as a guest speaker.

Xinchun Wang

O ano de 2019, em que se celebram os 50 anos de vida da Associação Brasileira de Linguística (ABRALIN), trouxe-me o honroso convite para proferir a conferência inaugural no Congresso de celebração. O local, era Maceió, a capital do estado de Alagoas, uma cidade que eu muito desejava conhecer e que todos me afirmavam possuir das mais lindas praias do Brasil. Sem hesitação aceitei o convite e preparei-me para ir ao encontro desse país onde tinha aportado, pela primeira vez, no ano longínquo de 1975, a que se seguiram mais de três décadas de visitas constantes. Eu sempre chegava ao Brasil levada pela linguística e aí encontrava amizade fraterna, alegria profissional, conhecimentos inesperados. A ABRALIN foi a minha inspiração para entusiasmar os meus colegas portugueses a fundarem, em 1984, a Associação Portuguesa de Linguística. Agora, nos primeiros dias de maio de 2019, eu ia conhecer Maceió, ia fazê-lo com a minha nora Eveline que me acompanhou ao Brasil e foi convidada para os programas sociais do Congresso, ia fazer um passeio de catamarã pela lagoa do Mundaú, ia encontrar amigos do coração e ia rever e re-sentir a generosidade e a simpatia dos nordestinos. A consulta da internet sobre o evento já me tinha permitido avaliar a programação e as atividades satélites: tudo fora previsto e tudo mostrava a qualidade do acontecimento, o trabalho imenso que a preparação tinha requerido, os detalhes e a previsão. Pessoalmente essas qualidades não me surpreendiam, conhecia bem o Presidente da Direção Professor Miguel Oliveira Jr., o seu sentido de organização e de atenção generosa para receber de forma exemplar os mais de 1300 congressistas. O evento começou com a conferência para que eu tinha sido convidada e que denominei A linguística, esta ciência que nos identifica e nos envolve. Dada a imensidão de ouvintes, muitos dos quais estudantes, considerei que se justificaria focar por ordem cronológica momentos e circunstâncias que fazem parte da história da linguística, e refletir um pouco sobre o que entendo por “ciência” nesta área e em outras similares. Após a conferência, XI Congresso Internacional da ABRALIN sob o tema “Linguística na contemporaneidade” foi dando voz aos conferencistas convidados, de entre os quais destaco Noam Chomsky (vídeo conferência) que tratou Operações fundamentais da linguagem: reflexões sobre o design ideal; José Morais da Universidade Livre de Bruxelas, que enriqueceu o tratamento da questão sempre atual da alfabetização; a apresentação do Dermeval da Hora que há muito estuda: Um processo fonológico, seu uso e suas múltiplas faces: a palatalização das oclusivas dentais no Português Brasileiro. Gostaria de ter ouvido outros linguistas de fama nacional e internacional que discutiram nos simpósios temáticos, nas mesas redondas, nas oficinas, no cursos do Instituto que ocuparam os primeriros três dias do Congresso, mas o tempo não o permitiu. Pude também apreciar a tradução em língua de sinais (Libras) que acompanhou a apresentação de várias “falas” com vivacidade e benefício para s o público. Mas nem só de trabalho viveram os congressistas. Seguindo uma ideia original de Dance o seu Ph.D., a ABRALIN deu aos linguistas a possibilidade de apresentarem o seu trabalho em forma de dança, e ainda premiou e exibiu o mais original durante o Conbresso. Esta foi a forma mais original do trabalho feito, para já não indicar os muitos livros lançados no evento que assim continuam o interesse por este magnífico objeto de estudo. Para terminar este texto sobre a forma como vivi a ABRALIN50, refiro o enorme e belo livro organizado pelo Miguel Oliveira Jr. sobre a história dos 50 anos da ABRALIN, livro em que todos nos encontramos – até alguns que vieram do além Atlântico – para vibrar em conjunto com o estudo da linguagem que nos suporta e a língua que que nos identifica.

Maria Helena Mira Mateus

I feel honored to have been invited to Abralin 2019 on the occasion of the society’s 50th anniversary – it has been a wonderful experience: an amazing excursion with the other invitees, followed by a three-day course on sign language typology, followed by the 4-day conference (my own contribution was a panel on formal approaches to sign language, organized in collaboration with Ronice de Quadros). For me, teaching the course was a true highlight. Thanks to the presence of two outstanding sign language interpreters, the course was accessible to Deaf students, and indeed, approx. 30% of the participants were Deaf – which, from a European perspective, is really quite special. I am grateful to the Deaf and hearing participants for inspiring discussions and for sharing with me their expertise on Brazilian Sign Language (Libras). The conference was huge, so one had to pick from a long list of competing events (there even was a conference app, which, however, I did not use). The sessions I attended (e.g. a workshop on Libras) were of high quality, but I admit that I was struggling a bit with the fact that only a small percentage of the presentations were given in English. While I am well aware that I should probably focus on the academic side of the event, it is impossible for me not to mention the post-conference “beach bash” celebrating Abralin’s anniversary. What a nice way to wrap up the conference: sipping caipirinhas, chatting with old and new acquaintances, and even dancing. It remains to be said that, before and during the conference, everything was extremely well organized: hotel, shuttles, course and technical assistance. Therefore, a big “Thank you!” to the organizers. I thoroughly enjoyed getting to know (part of) the Brazilian linguistics scene!

Roland Pfau

Abralin offered an impressive mix of scholars and opportunities to exchange ideas about fundamental issues in linguistics, practical issues in pedagogy, and the challenge of incorporating indigenous languages into scholarly work. The chance to teach a course aimed at teachers and researchers was a unique opportunity for me which I found very enriching and I hope it leads to further collaboration. The keynote lectures brought many perspectives into the discussions of topics like recursion, the analysis of sign language, and many other issues. The special sessions, particularly on self-embedreding in indigenous languages provide further demonstration of the presence of Universal grammar everywhere. It is extremely important, I believe, for important academic institutions to respond to the political demands that are arising in many countries. The session on LInguistics and Resistance was unique and set a standard
for other academic fields.

Tom Roeper

ABRALIN 50 has been a memorable meeting, organized in a splendid natural environment and a picturesque historical setting. I was particularly fond of the pre-conference course on reconstruction work in Andean languages, which I was given the opportunity to teach for a select audience of advanced and graduate students. The course was an ideal preparation for the ABRALIN Conference itself, a major venue and meeting occasion for Brazilian, as well as international linguists. The program of the symposiums and talks was extraordinarily rich and varied, and easy to keep track of thanks to the ABRALIN 50 App. I particularly enjoyed some of the key-note talks (Chomsky, Coetzee, Everett) and the different workshops on indigenous linguistics with top-level presentations and discussion of novel language data and state-of-the-art analysis. The poster sessions and book displays were impressive and inspiring. This account would not be complete without mentioning the welcoming reception by the Chairman of ABRALIN, Professor Miguel Oliveira, and the ABRALIN organization, and in particular, the excursion to Marechal Deodoro, Restaurant Aratu, and the subsequent boat-trip on the Lagoa Manguaba channel. Last but not least, the great closure party at Prainha did everything to make our visit to Maceió an unforgettable experience.

Willem Adelaar